segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Roupa e bota para motociclista

CALÇA IXON CLIMBER FEMININA


Tamanho XL


100% impermeável


Proteção na lateral e joelhos


Forro removível


Ajuste na cintura


Bolso lateral


Zível na lateral da canela


VALOR R$ 350,00 (incluído o forro removível).




















BOTA KEBEC TAMANHO 38


VALOR R$ 130,00




























JAQUETA IXON FEMININA IDYLLIC, TAMANHO 7 (equivale ao 44/46).



Protetor removível da coluna, ombro e cotovelo;



100% impermeável com camada interna impermeabilizante;



Mangas pré-curvadas anatomicamente;



Gola ajustável e confortável;



Ajuste de cintura com botão;



Ajuste de punho com velcro;



Fechamento frontal com ziper e caneleta impermeável;



Vários bolsos internos;
Bolsos externos impermeáveis com velcro



Valor 300,00 (incluído a Jaqueta e o Forro de inverno)



















FORRO DE INVERNO DA JAQUETA IXON FEMININA IDYLLIC , TAM. 7.


























CAPACETE KRAFT, KCUSTOM PLUS.



VALOR R$ 130,00.
















domingo, 23 de maio de 2010

Mensagem Especial

Queridos,

Quero lhes falar do bom relacionamento que sempre tive com minha mãe. Vocês podem se perguntar mas por que, para que?

Esses dias, conversando com uma colega, disse a ela que mesmo antes da mamãe partir, procuro sempre pensar assim “Deus está no controle, Deus está no controle”, e a Bíblia nos ensina que “todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus.” Então eu me questiono, que forma mais esquisita de controlar, que cooperação estranha é essa.

Sei que não sou a única a fazer essas indagações.

No entanto, o meu conforto é saber que o meu choro é tão somente de saudade. Só saudade. Nada mais.

Depois de longa conversa com aquela colega, contando como era meu relacionamento com minha mãe, ela encheu os olhos de lágrima e disse “Dani, o relacionamento de vocês é um testemunho, que fará bem a muita gente! Nem todos têm um bom relacionamento assim.” E me deu um abraço bem apertado (como é bom um abraço apertado).

Portanto, quero lhes passar esta mensagem, ou como disse minha colega, dar-lhes meu testemunho. E ficarei feliz se lhes trouxer resultados positivos, se cooperar para a felicidade de vocês.

Desde criança e até o dia que ela se foi nossa vida foi cheia de amor. Diga a sua mãe “mãe eu ti amo”, mande mensagens carinhosas pelo celular, diga “mãe tô com saudades”.

Quando criança, eu penteava o cabelo dela enquanto ela assistia televisão, mas às vezes ela não gostava porque desmanchava os cachos (rs), mas no outro dia lá estava eu de novo penteando o cabelo dela, colocando presilhas, grampos. Quando os cabelos brancos começaram a aparecer, então eu tirava os fios brancos, ela me chamava “vem Dani tirar os cabelos brancos, principalmente estes da frente.” E eu ia toda feliz, eu gostava de ficar enrolada com ela. Mas um dia fui vencida pelos cabelos brancos, eles chegaram pra valer. Então eu comecei a pintar o cabelo dela. Nós já tínhamos o kit (pente, luvas e a tinta) e parte que ela mais gostava era a massagem capilar, quando o cabelo já estava cheio de tinta, eu ficava massageando e ela sempre querendo mais, e dá-lhe massagem, e eu me sentia feliz, estava feliz por fazê-la feliz. Até mesmo depois de casada ela vinha em minha casa para arrumar os cachos.

Também fazia a sobrancelha dela. Essa era com mais frequência que o cabelo. Depois que me casei, ela me ligava e dizia “Dani, você vai sair porque tô indo aí prá você fazer minha sobrancelha.” E como sempre isso era um prazer para mim, eu gostava de ficar enrolada com ela, além de aproveitarmos para compartilhar nossos dissabores e nossas alegrias.

Quase todos os dias a gente se falava e nos finais de semana era “batata”, a gente sempre se falava. Quando ficava um dia ou dois sem falar, ela me ligava e dizia “Filha o que aconteceu que você não ligou?” ou “Filha o que aconteceu que você sumiu?” E eu, toda alegre por ela ter me ligado, dizia “mas mãe, só ontem que eu não liguei para a senhora.” Ou então era eu quem ligava para ela, eu dizia para meu esposo “Vou ligar pra mamãe, faz dias que não falo com ela.” E quando ela atendia, dizia “Fala filhota.” E eu respondia “não é nada não.” Na verdade, ela sabia que não era nada não, não tinha nada de importante para uma falar para outra, mas era tão bom essa troca de carinho.

De manhã ela mandava mensagem no celular, “quando acordar, me liga”. Daí eu ligava, e o que ela queria? Nada de importante. Mas fazia parte da nossa felicidade.

Lembrei agora de um ciúme bobo meu. Quando Saul já estudava o segundo grau, 16, 17 anos, ele chegava da Escola Técnica e ela ia abrir o portão para ele. Então ele se dependurava em cima dela, querendo ser carregado até a porta de casa, ele dizia “me carrega mãe, me carrega mãe.” E ela dizia “eu não dou conta filho, eu não dou conta”, mas a essa altura ele já estava todo atracado no colo dela. E ela dava uns três ou quatro passos com o marmanjo no colo. Quanta felicidade!

Já estou encerrando queridos.

Quero lhes dizer que agindo assim, com a partida da mamãe, o meu choro é tão somente de saudade. Não ficou nada que eu quisesse dizer e não disse, não ficou uma rusga sequer entre nós. Só saudade. Na semana que ela morreu, eu disse para ela “mãe, agora quando eu fico brava ou triste com alguma coisa, eu digo a mim mesma, Deus está no controle, Deus está no controle.” E ela respondeu “é isso mesmo filha." E é assim que os dias estão se passando com a ausência dessa pessoa ma-ra-vi-lho-sa, que tive o prazer de ser sua filha e amiga. Deus está no controle, Deus está no controle.

Daniele, a filhota da Yolanda.